Alunos fotografam no pelourinho



Baseando-se no tema do interdisciplinar, "Homens e Mulheres de Jorge", alunos do curso de Design de moda criaram imagens inspiradas esse sábado, no pelourinho.

TV AO GOSTO DO FREGUÊS

(do boletim cultural da Bahia)

Seu controle remoto vai revolucionar o mundo televisivo: graças à internet, permitirá selecionar o que você quer ver e quando você quiser. "O consumidor controlando a programação é a maior mudança no negócio midiático nos últimos 25 ou 30 anos", disse Jeff Gaspin, presidente da rede NBC Universal.

A declaração veio na semana passada. Acompanhava o anúncio de que a NBC pretende colocar, na internet, de graça, um serviço de download de produções como "Heroes" logo após elas irem ao ar pelos meios convencionais. A NBC não está sozinha na jogada. A Fox anunciou que vai transformar em aperitivo grátis os pilotos de suas séries para serem baixados via iTunes, para o iPod. A ABC, que produz "Lost", também avança no mercado on-line e anunciou, na semana passada, acordo com o portal AOL para transmitir episódios de suas séries.

A maior parte dessas iniciativas é apenas para o público norte-americano, por enquanto. As redes de televisão de lá atentaram para o fato de que vale a pena colocar seus produtos na internet antes que um pirata o faça. Além disso, 3 em cada 4 internautas nos Estados Unidos usam sites de vídeo, segundo a Comscore. Mas os brasileiros também podem entrar no mundo da TV pela internet -e o público potencial não é pequeno. No Brasil, em junho deste ano, eram 6,5 milhões de assinantes de banda larga -segundo o IDC-, ante 4,9 milhões de de TV por assinatura -de acordo com a Associação Brasileira de TV por Assinatura. No país, há acesso a plataformas como o Joost e o Babelgum, que transmitem televisão com qualidade de DVD por streaming (sem arquivamento no PC), ou o Miro e o Vuze, que levam ao computador do usuário arquivos em alta definição.

O YouTube também pode ser usado para montar programações personalizadas. E nem só de vídeos amadores o site é feito. Na semana passada, um documentário sobre a crise humanitária em Darfur foi lançado globalmente no site.

Folha de São Paulo, Informática, 29/09/07.

Como Formatar meu Roteiro ?

Para quem ainda tem dúuvidas de como formatar o roteiro, trabalho interdisciplinar da unidade, aqui vai uma dica quente! Hugo Moss, tem um site que ensina direitinho como colocar no formato MASTER SCENES. Vocês lembram ? O formato padronizado de roteirização que nos permite mensurar o tempo do nosso roteiro, para cada página, um minuto. Para entrar no link, click duas vezes sobre a palavra site, e é isso.

Edite,adicione título, música, efeitos, tudo on line!!

Conheça o site que te permite fazer edição de clipes de 30" adicionar títulos, transições e música. O "brinquedinho" pertence a um canal de TV americano, então todo conteúdo disponibilizado pertence à eles também, mas você pode postar os clipes que você criou para todo mundo ver. Vale o exercício de conhecer por duas razões, um ver como é, mais ou menos, o esqueleto de um programa de edição, e tomar conhecimento de uma forte tendência na intener sites onde a gente produz o conteúdo mesmo que audiovisual, uma espécie de youtube turbinado...

Instruções para download das apostilas via Blog.

Atenção:
Ao clicar no link de qualquer uma dessas apostilas, você será redirecionado(a) para o bestsharing, site que está guardando o arquivo. Então:

1 - Clique sobre a apostila desejada para ativar o link,
2 - Na página do bestsharing do lado esquerdo no topo há o ícone de uma folha e o nome da apostila ao lado. Clique nela.
3 - O programa abre uma janela perguntando em que pasta deseja salvar o arquivo (no seu computador). É só escolher a pasta e pressionar, salvar e pronto.

Apostilas para download

Assuntos avaliação - 1a. unidade


Módulo I - Captação
Apostila I
Apostila II
Apostila III

Módulo II - Roteiro
Apostila I
Apostila II
Apostila III

Módulo III - Luz
Apostila I

Roteiros

Roteiro(parte) do filme "homem do ano"
de Rubem Fonseca
Imagem do Filme "homem do ano"








Roteiro (parte) do filme "memórias póstumas de
Brás Cubas"
De André Klotzel & José Roberto Torero. Baseado em Machado de Assis

Imagem do Filme "memórias póstumas de Brás Cúbas"










Vídeos legais no YouTube

Segue abaixo uma lista de links para vídeos interessantes no youtube, inspirem-se!

1 - Utilizando a técnica de timelapse, ("Time-lapse é uma técnica fotográfica usada no cinema na qual o objeto em foco é fotografado em determinados períodos de tempo. Para ser mais preciso, é quando se capta cada frame.") que foi usada no comercial de shampoo recente da marca Dove, vemos dois filmes abaixo que são verdadeira febre atualmente no youtube, chamados de "diários faciais" utilizam 15 frames por segundo; dois exemplos abaixo, o youtube tem as centenas...
Tobias
Garota oriental

etc...

2 - The Von é um curta americano de um jovem estudante, que acaba de vencer o tropfest 2007, um festival de filmes de lá para jovens estudantes recem-formados. O filme conta a historinha de um menino pre-adolescente que chega antes na escola do horário e precisando ir ao banheiro desesperadamente... Pena que é só para os que entendem inglês, por que não tem legendas, mas o uso da linguagem de quadrinhos e a interferência do super herói do menino tornam peça imperdível.

The Von

3-Dove Evolution é um filme da dove muito interessante. Ele mostra a criação da imagem publicitária desde o momento que a modelo chega no estúdio até a imagem ir parar no outdoor e todas as manipulações pelas quais essa imagem passa.

Dove Evolution

4- American Movie é uma sátira
aos filmes de ação americano super legal feita por estudantes e dirigida Guilherme Reis, que fez também o roteiro, a câmera, etc, etc. , até falado em inglês é! Mas não se preocupe, tem legenda... Vale a pensa aassistir, no fim eles até passam uma espécie de making of.

American Movie

Formatos de vídeo digital

assunto: formatos

OBS: apenas para enriquecer seu universo de informação

HDV: HD ao alcance de todos

Eduardo Baptista

coluna Fique Ligado, revista Zoom Magazine

A Copa do Mundo de 2006 entrou para a história como a primeira a ser transmitida em alta definição (HD): a empresa responsável pela transmissão, a Host Broadcast Services, espalhou 25 câmeras por jogo, posicionadas em diversos pontos estratégicos através do campo. No entanto, nenhuma diferença pôde ser notada através dos milhares de televisores espalhados pelo país: tanto fazia se o televisor era uma tela de plasma de alta definição ou o velho televisor de 12 polegadas instalada sobre o armário da cozinha.

As imagens de um casamento registradas com uma câmera HDV, ao serem autoradas em um DVD não apresentam nenhuma diferença com as imagens do mesmo evento capturadas com uma câmera Mini-DV de 3CCDs topo de linha.

O que explica esses dois fatos e outros mais é o correto entendimento do significado de HD e SD, as siglas utilizadas para High Definition e Standard Definition.

Origem

Boa parte das imagens que vemos na mídia são formadas pela junção de minúsculos pontos (pixels), que quando vistos de uma certa distância passam a aparecer como um todo contínuo. Isso acontece na imprensa, na fotografia tradicional e na digital. Dizemos por exemplo que uma foto digital tem 640 x 480 pixels e outra 1600 x 1200 pixels. E em vídeo ocorre o mesmo. Mas então, de onde vem o termo "linhas", frequentemente utilizado em vídeo?

Esse termo tem sua origem no vídeo analógico: na época em que a TV foi criada, transmissões de som pelo ar (rádio) já eram feitas a muito tempo, mas transmitir uma imagem apresentava um desafio inteiramente novo. Como é impossível transmitir uma imagem por completo, a solução encontrada foi cortá-la em pedaços, mais precisamente, em linhas. Algo como fatiar uma foto com o auxílio de uma tesoura, em diversas tiras finas horizontais.

Imaginando essa imagem desenhada sobre um mosaico de pastilhas, uma ao lado da outra, formando fileiras regulares, uma abaixo da outra, poderemos considerar cada pastilha como um pixel, podendo apresentar tonalidades variáveis do branco ao preto (para uma imagem em P&B). Podemos então visualizar cada tira cortada com tesoura como sendo uma dessas fileiras de pixels. Cada uma dessas fileiras (ou "tira") é uma linha da imagem do vídeo.

O sinal de TV que ia para o ar consistia então, basicamente - e de maneira simplificada - em uma série de linhas, transmitidas uma após a outra até completar toda a área da imagem. Do outro lado existia um aparelho receptor de TV, contendo um tubo de imagem que, através de um canhão de elétrons, ia desenhando essas linhas na tela, de alto a baixo.

Limitações técnicas do início dos anos 50 fizeram com que a imagem na realidade não fosse transmitida e montada linha após linha, uma abaixo da outra, e sim de maneira alternada: todas as linhas ímpares, depois todas as pares, depois todas as ímpares do quadro seguinte, e assim por diante. Enquanto o cinema exibia 24 quadros/segundo, este sistema, o primeiro sistema de vídeo a ser criado (NTSC) exibia 30 quadros/segundo.

Ao conjunto isolado de todas as linhas pares ou então de todas as linhas ímpares denominou-se campo (campo par / campo ímpar) e o sistema ficou conhecido como sistema entrelaçado (interlaced). O sistema NTSC foi então definido trabalhando com campos alternados de 262 linhas e meia, totalizando 525 linhas. Destas, somente 483 eram visíveis na tela, as restantes 21 de cada campo destinavam-se ao armazenamento de instruções de controle para o receptor de TV, orientando-o sobre a forma de desenhar as linhas na tela, marcando o final de cada linha, o início de cada novo quadro e outras informações.

Esse sistema sofreu algumas alterações com o passar do tempo, mas sua estrutura básica permanece a mesma até hoje. Como variações surgiram depois o sistema PAL e o SECAM. O PAL trabalha com 50 quadros por segundo e 625 linhas (o nosso PAL-M foge a regra, ao utilizar 30 quadros e 525 linhas) e o SECAM segue a mesma linha, também tendo suas exceções (em alguns países são utilizados 30 quadros).

De analógico para digital

A chegada dos formatos digitais, como a família DV (Mini-DV, DVCAM, Digital-8 e DVCPRO), foi precedida por normas internacionais estabelecendo padrões a serem seguidos. Assim, no padrão NTSC o sistema DV utiliza 480 linhas ao invés das 525 originais. Com a digitalização, perdem função as 42 linhas de controle, restando as 483 visíveis, das quais 3 foram suprimidas.

A digitalização permitiu também o surgimento de equipamentos trabalhando com o desenho sequencial das linhas, ao invés de utilizar o modo interlaced. Este modo, denominado progressive scan (desenho progressivo das linhas, uma após a outra) passou a ser empregado como opção em algumas câmeras, gerando formatos fora do padrão, como o que usa 30 quadros completos por segundo. Ao invés de 30 campos de linhas pares + 30 campos de linhas ímpares, tem-se 30 campos completos desenhados em 1 segundo. E também em alguns televisores, ou exibindo este conteúdo progressivo original, ou simulando-o através de artifícios eletrônicos a partir de conteúdo comum não-progressivo. Imagens em progressive scan apresentam-se com maior qualidade visual do que as interlaced.

As 480 linhas, no padrão NTSC, referem-se à resolução vertical. E a horizontal? A norma que definiu o DV estabeleceu 720 pixels como padrão de resolução máxima para este formato. Isso significa que enquanto a resolução vertical permanece fixa, a horizontal pode variar, o que explica, entre outros fatores, diferentes resoluções de imagem para diferentes câmeras Mini-DV. O padrão DV portanto é definido com resolução de 480 x 720 pixels.

Esta resolução é bem menor do que a empregada nos diversos sistemas HDTV (High Definition Television) em uso e em implantação em diversos países. Nestes sistemas é comum a apresentação de imagens com grande quantidade de pixels, como 1280 x 1920. Isso levou aos conceitos de SD e HD, para separar os grupos de sistemas tradicionais e os de alta definição.

Com a propagação cada vez maior de televisores com capacidade de exibir imagens HD em países onde a HDTV já havia sido implantada, surgiu uma necessidade não suprida pelos sistemas tradicionais HDTV: os usuários domésticos. Estes não podiam gerar conteúdo HD de uso próprio para visualizar em suas TVs de alta definição, devido ao custo altíssimo dos equipamentos profissionais (câmeras) até então existentes. Não havia um formato como o Mini-DV, porém de alta definição. Pensando inicialmente nesse nicho e também no segmento semi-profissional, foi criado em 2003 o formato HDV, proposto originalmente pela JVC com adesão posterior da Canon, Sharp e Sony.

HDV

Ao contrário dos sistemas convencionais, onde a imagem possui a proporção 4x3, no HDV a proporção de cada quadro é 16x9. Esta proporção, a mesma utilizada nos sistemas de HDTV, aproxima-se de algumas proporções de quadro utilizadas em cinema. Embora seu sinal possa ser exibido em TVs comuns do tipo SD, seu objetivo é exibir uma imagem de alta resolução em TVs de alta definição. Em equipamentos comuns o efeito é o mesmo que assistir a uma transmissão em HD de um evento: as linhas extras são desperdiçadas e a imagem não difere da imagem tradicional.

É um formato aberto como o DV, ou seja, uma fita gravada em HDV pode ser reproduzida em equipamentos HDV de diferentes fabricantes.

O formato HDV possui 2 subdivisões: HD1 e HD2. No primeiro as linhas são montadas uma após uma, no modo progressivo descrito acima. No segundo, são montadas no modo interlaced, com campos pares e ímpares. O HD1 trabalha com 720 linhas e possui 1280 pixels de resolução horizontal, ou seja, cada quadro HD1 é do tipo 720 x 1280. O HD2 trabalha com um número maior de linhas, 1080, e resolução horizontal de 1440 pixels, ou seja, 1080 x 1440. Como vimos, imagens progressivas tem maior qualidade do que as interlaced, porém como o HD2 trabalha com maior número de linhas uma coisa compensa outra e tanto um como outro possuem qualidade equivalente. O frame rate (quantidade de quadros / segundo) utilizado no HD1 pode ser de 30 ou 60 e no HD2 é fixo, sempre 30.

Os fabricantes tem-se dividido entre um e outro subformato, criando até variações próprias. A primeira câmera HDV foi a GR-HD1: lançada em 2003 pela JVC utilizava HVD do tipo HD1. A Sony optou pelo tipo HD2 com seu primeiro lançamento em 2004: a HDR-FX1. Ambas destinadas ao segmento consumidor, foram sucedidas posteriormente por modelos visando o público semi-profissional: HD10U da JVC e HDR-Z1N da Sony. Em 2005 a JVC inovou com uma implementação própria do HDV (denominada ProHD), oferecendo a opção de se gravar no tipo HD1 em 24 quadros / segundo ao invés de 30.

O HDV é gravado no mesmo tipo de fita que o Mini-DV, uma estratégia para reduzir custos e aumentar as possibilidades de expansão. Assim, a rigor não existem "fitas HDV": fitas comercializadas como "HDV" são na verdade fitas Mini-DV fabricadas com processos mais elaborados para diminuir eventuais ocorrências de falhas (dropouts) e assim aumentar a qualidade final da imagem: suas câmeras aceitam os dois tipos de fita. Cada fita armazena 63 minutos de imagem.

O segredo para utilizar a mesma fita de um sistema SD (MIni-DV) e conseguir armazenar o mesmo tempo de conteúdo HD é o tipo de compressão utilizada: MPEG2 - ou, mais precisamente, uma implementação especial desse padrão, denominada MPEG2 HDV. As altas taxas de compressão do formato MPEG2 permitem armazenar muito mais informações na fita do que no formato DV. O formato HDV é compatível com o padrão IEEE-1394: a conexão de câmeras HDV a computadores é feita através do mesmo cabo FireWire utilizado nos formatos DV.

Sopa de letras

O formato HDV acrescentou mais siglas às já utilizadas normalmente para referenciar diversos tipos de padrões de vídeo. Mas, somente com o que já foi comentado até aqui, já temos plenas condições de "decifrá-las":

720/24p - o formato ProHD do HDV acima citado é deste tipo: emprega 720 linhas no modo progressivo (daí o "p" na sigla), com 24 quadros/segundo. A opção de 24 quadros é muito procurada por pessoas interessadas em gerar conteúdo para posterior conversão para película (transfer), devido a facilidade no processo acarretada pela coincidência de frame rate.

720/30p - HDV do tipo HD1 utilizando 30 quadros / segundo

720/60p - HDV do tipo HD1 utilizando 60 quadros / segundo

1080/30i ou, simplesmente, 1080i - HDV do tipo HD2, utilizando 30 quadros / segundo

Versões equivalentes também existem para sistemas PAL: 720/25p, 720/50p e 1080i (com 25 quadros).

Restrições

As taxas de compressão empregadas fazem com que sua imagem degrade de forma perceptível à medida em que a movimentação nas cenas e alteração de cores torne-se mais rápida. A mesma compressão também é responsável por uma uma ligeira degradação da imagem - ainda que pouco perceptível - a cada passagem pelo micro para edição do conteúdo gravado na fita. E por falar em edição, o micro necessita de mais "músculos" para trabalhar com o formato: além de processadores na faixa de 2,8 a 3.0Ghz, a quantidade de memória RAM recomendada é de no mínimo 1Gb.

Testes tem demonstrado que captar imagens HDV visando posterior down-convert para SD resulta resolução semelhante à da captura das mesmas imagens com equipamento topo de linha Mini-DV. Assim, para total aproveitamento do formato as imagens deveriam ser mantidas como HD, não SD. No entanto, há ainda uma séria restrição na forma de distribuição das imagens nessa forma: a popularização dos players HD, atrelada ao desenrolar da disputa Blu-ray x HD-DVD. Sem eles, a visualização das imagens depende da conexão direta da câmera a uma TV HD, ou então da execução do conteúdo HD para ser visualizado no micro (com o WMV-HD - Windows Media Video High Definition - por exemplo).

Por outro lado o HDV tem sido empregado com sucesso, entre outras aplicações, na captação visando transfer para película, na geração de conteúdo suplementar para emissoras que já trabalham em HD ou em trabalhos envolvendo aplicação de efeitos especiais de edição.

CMOS X CCD
outro dispositivo de captura de imagem que muitos acreditam, irá substituir o CCD


CMOS
(pronuncia-se "Cê-Mós") é um acrónimo para complementary metal-oxide-semiconductor, i.e., semicondutor metal-óxido complementar. É um tipo de circuito integrado onde se incluem elementos de lógica digital (portas lógicas, flip-flops, contadores, decodificadores, etc.), microprocessadores, microcontroladores, memórias RAM, etc. Esta tecnologia é complementar à tecnologia de fabricação de transistores MOSFET. Em particular na tecnologia CMOS o circuito é composto de um transistor MOSFET canal N e um transístor MOSFET canal P, tal como um inversor lógico CMOS. A principal vantagem dos circuitos integrados CMOS é o baixíssimo consumo de energia, embora não sejam capazes de operar tão velozmente quanto circuitos integrados de outras tecnologias. Por causa disso, são largamente utilizados em calculadoras, relógios digitais, e outros dispositivos alimentados por pequenas baterias.

No jargão dos computadores, é comum usar o termo "CMOS" para se referir a uma determinada área de memória, onde ficam guardadas informações sobre os periféricos instalados e a configuração inicial do computador, além do relógio e calendário. Como a memória e o relógio precisam ser preservados mesmo com o computador desligado, são alimentados por uma pequena bateria de lítio, e somente a tecnologia CMOS pode produzir dispositivos com um consumo baixo o suficiente para este propósito. A memória e relógio estão embutidos em um circuito integrado fabricado com tecnologia CMOS, levando ao uso equivocado do nome.

Mas afinal, o que é audiovisual ?

Comunicação audiovisual é todo meio de comunicação expresso com a utilização conjunta de componentes visuais (signos, imagens, desenhos, gráficos etc.) e sonoros (voz, música, ruído, efeitos onomatopeicos etc.), ou seja, tudo que pode ser ao mesmo tempo visto e ouvido.)
Então, os citados abaixo só podem ser peças audiovisuais...
Animação refere-se ao processo segundo o qual cada fotograma de um filme é produzido individualmente, podendo ser gerado quer por computação gráfica quer fotografando uma imagem desenhada quer repetidamente fazendo-se pequenas mudanças a um modelo (ver claymation e stop motion), fotografando o resultado. Quando os fotogramas são ligados entre si e o filme resultante é visto a uma velocidade de 16 ou mais imagens por segundo, há uma ilusão de movimento contínuo (por causa da persistência de visão). A construção de um filme torna-se assim um trabalho muito intensivo e por vezes entediante. O desenvolvimento da animação digital aumentou muito a velocidade do processo, eliminando tarefas mecânicas e repetitivas
O cinema, abreviação de cinematógrafo, é a técnica de projetar fotogramas (quadros) de forma rápida e sucessiva para criar a impressão de movimento ("kino" em grego significa movimento e "grafos" escrever ou gravar), bem como a arte de se produzir obras estéticas, narrativas ou não, com esta técnica.
A invenção da fotografia e sobretudo a da fotografia animada foram momentos cruciais para o desenvolvimento não só das artes como da ciência, em particular no campo da antropologia visual.
O cinema é possível graças à invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière no final do século XIX. A 28 de dezembro de 1895, no subterrâneo do Grand Café, em Paris, eles realizaram a primeira exibição pública e paga de cinema: uma série de dez filmes, com duração de 40 a 50 segundos cada, já que os rolos de película tinham quinze metros de comprimento. Os filmes até hoje mais conhecidos desta primeira sessão chamavam-se "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do trem à Estação Ciotat", cujos títulos exprimem bem o conteúdo. Apesar de também existirem registros de projeções um pouco anteriores a outros inventores (como os irmãos Skladanowski na Alemanha), a sessão dos Lumiére é aceita pela maciça maioria da literatura cinematográfica como o marco inicial da nova arte. O cinema expandiu-se, a partir de então, por toda a França, Europa e Estados Unidos, através de cinegrafistas enviados pelos irmãos Lumière, para captar imagens de vários países.
Nesta mesma época, um mágico ilusionista chamado Meliès, quis comprar o aparelho produzido pelos irmãos Lumiére mas foi barrado pelos próprios. Depois de muita insistência, Meliès obteve seu aparelho e começou produzir filmes mais teatrais, com efeitos e narrativas e acabou se transformando no Pai do Cinema.
Logo depois veio Griffithi, gênio do Cinema, que no começo do século XX, fez superproduções com vários planos de filmagens nunca dante vistos. Destaque para "Intolerância", admirado até hoje entre cineastas e cinéfilos.
Como forma de registrar acontecimentos ou de narrar histórias, o Cinema é uma arte que geralmente se denomina a sétima arte, desde a publicação do Manifesto das Sete Artes pelo teórico italiano Ricciotto Canudo em 1911. Dentro do Cinema existem duas grandes correntes: o cinema de ficção e o cinema documental.
Como registro de imagens e som em comunicação, o Cinema também é uma mídia. A indústria cinematográfica se transformou em um negócio importante em países como a Índia e os Estados Unidos, respectivamente o maior produtor em número de filmes por ano e o que possui a maior economia cinematográfica, tanto em seu mercado interno quanto no volume de exportações.
A projeção de imagens estáticas em seqüência para criar a ilusão de movimento deve ser de no minimo 16 fotogramas (quadros) por segundo, para que o cérebro humano não detecte que são, na verdade, imagens isoladas. Desde 1929, juntamente com a universalização do cinema sonoro, as projeções cinematográficas no mundo inteiro foram padronizadas em 24 quadros por segundo
Televisão (do grego tele - distante e do latim visione - visão) é um sistema eletrônico de transmissão de imagens e som de forma instantânea. Funciona a partir da análise e conversão da luz e do som em ondas eletromagnéticas e de sua reconversão em um aparelho - o televisor - que recebe também o mesmo nome do sistema ou pode ainda ser chamado de aparelho de TV. O televisor ou aparelho de TV capta as ondas eletromagnéticas e através de seus componentes internos as converte novamente em imagem e som.
O vídeo, do latim "eu vejo", é uma tecnologia de processamento de sinais electrónicos analógicos ou digitais para representar imagens em movimento. A aplicação principal da tecnologia de vídeo é a televisão, mas ela também é muito aplicada em engenharia, ciência, manufactura, segurança e artes plásticas (vídeo-arte). Outras utilizações do vídeo tendem a usar os formatos de vídeo desenvolvidos para a televisão.
Chama-se também de vídeo uma animação composta por sua grande maioria de fotos sequenciais, quadro-a-quadro.
da Wikipédia

Doctv Bahia


Publicado no Jornal A Tarde, no dia 18/04/2006
* Orlando Senna
O programa de produção e teledifusão de documentários DocTV, já em seu terceiro ano, é uma política associativa, uma engenharia de ação pública-privada que se move em rede, possibilitada pela associação entre o governo federal e os 27 governos Estaduais. Implica, em cada Estado, a associação entre TV pública e produção independente,representada pelas associações estaduais de documentaristas.Na Bahia, a parceria está estabelecida entre a Secretaria do Audiovisual/MinC (aportando 80% dos custos), o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (aportando 20% e janelas de exibição) e a AssociaçãoBaiana de Cinema e Vídeo (irradiando o programa no setor privado). Essaparceria permitiu e permite a produção de dois documentários por ano, ou seja, seis documentários até o momento. O programa se propunha, e está conseguindo, à regionalização da produção de documentários, firmando-se como um dos instrumentos mais fortes na política geral de regionalização do MinC. Também se propunha, e está materializando, a articulação de um circuito nacional de teledifusão.O êxito do programa no Brasil tornou-o referência de política pública nos países ibero-americanos (que montaram o DocTV Ibero América, ora em realização em 15 países) e nos países que pleiteiam a implantação de um DocTV América Central e de um DocTV da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Um dos aspectos mais fortes do programa é o seu caráter multiplicador. Desde a sua segunda edição, alguns Estados decidiram realizar, por conta própria, mais documentários do que o previsto no acordo geral, na Carteira Nacional.Os documentários dessas Carteiras Regionais são absorvidos pela rede de difusão. Estava previsto que, em dezembro de 2006, o número de documentários produzidos em três anos seria de 96, mas a quantidade será bem maior graças às iniciativas de Alagoas, Brasília, Goiás, Minas Gerais, Piauí e São Paulo, que produziram 20 títulos por conta própria.Neste momento está sendo negociada a viabilização de mais 31 títulos no Pará, Tocantins e Rio de Janeiro e em um novo esquema de produção regional em que vários Estados se juntam com o mesmo objetivo, estando em formatação os DocTVs Norte, Nordeste, Vitória-Minas e Sul.O número previsto de 96 documentários já saltou para 116 e poderá chegar, em dezembro, a 147. A essas Carteiras Regionais, nascidas da decisão e do empenho de alguns Estados, eu me referi em entrevista publicada em A TARDE em 21/3/2006 (Por uma política cultural baiana), com o intuito de estimular as instituições públicas e o setor privado baianos a se somarem a esse movimento. Esse impulso, o de chamar a atenção da Bahia para essa possibilidade, foi motivado pela tradição e pelas evidentes potencialidades de produção e criação audiovisuais que o Estado vem apresentando nos últimos três anos. Para o DocTV 2006, por exemplo, a Bahia está apresentando o número recorde de 49 projetos, indicativo de que há uma demanda crescente a ser atendida.Por isso, volto a insistir na sugestão de um DocTV Regional da Bahia, esperando contar com a bênção de Oxumaré, orixá da beleza, das artes, do cinema e da televisão. * Cineasta, secretário Nacional do Audiovisual